quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A PRÁTICA DA VIDA CRISTÃ

Não há nada que seja novo debaixo do sol! Já disse o pregador (Ec. 1.9-11). Tudo que se presencia na face da terra já existiu desde tempos antigos. Atualmente ouvem-se muitas reclamações acerca da corrupção, violência, injustiça e muitas outras coisas desagradáveis que assolam e oprimem a sociedade, inclusive os crentes. Mas “nada há de novo”.
No que diz respeito à vida da igreja a coisa não se mostra diferente.  É surpreendente o que presenciamos no meio do “cristianismo” de nossos dias. São tantos os pensamentos ou idéias errôneas acerca da fé cristã, os quais tem levado a maioria da igreja à praticas religiosas que não contribuem em nada para sua edificação e crescimento na graça e conhecimento do Senhor Jesus Cristo, levando-a a desenvolver uma vida de comunhão sincera com o Senhor. No entanto, repito, “nada há que seja novo”.
E a passagem que estaremos abordando, lida exatamente com o problema que tem descaracterizado o verdadeiro cristianismo, influenciando a igreja com pensamentos e práticas incompatíveis com a vida cristã.
Esta epístola nos mostra uma igreja frutífera, que se destaca por sua fé em Cristo Jesus e pelo amor que tem demonstrado por todos os santos, e isso como resultado da esperança que lhe está reservada nos céus. Aqui temos uma comunidade de cristãos que estão comprometidos com o Reino de Deus, e desejam conhecer sua vontade e viver em santidade. Com isso surgem várias propostas religiosas de como viver o cristianismo. De como combater o pecado, ou as inclinações carnais. Filosofias, e ou, práticas para a vida cristã. E é exatamente onde entra essa passagem, para nos mostrar o que Deus espera de cada um de nós. Como Deus espera que eu e você estejamos agindo em sua presença. Veremos aqui três atitudes que devemos tomar por estarmos unidos a Cristo.
Talvez você esteja se perguntando; Quais atitudes realmente são esperadas de nós, pelo fato de estarmos unidos a Cristo? São tantas coisas que se ouve sobre este assunto, que às vezes até fica difícil entender a verdade.
Quero convidar você, que reverencia a Palavra de Deus, a ouvir o que a Escritura sagrada nos ensina sobre a questão. Podemos destacar neste texto, Cl 3.1-4, pelo menos três atitudes que somos orientados a tomar por estarmos unidos a Cristo.
Em primeiro lugar precisamos reconhecer que todo cristão já faz parte da realidade celestial. É cidadão do Reino de Deus, e portanto a primeira atitude que o texto nos apresenta é que:
I.   Devemos buscar as coisas celestiais.
Primeiramente devemos notar que o texto se inicia com uma afirmação que é de fundamental importância para a compreensão da passagem; se pois fostes ressuscitados com Cristo. Embora em maioria de nossas versões a afirmação sugira uma idéia de condição, com dúvida do fato, não é esse o sentido original da afirmação do texto sagrado. A afirmação aqui é colocada em um sentido real, como um fato. Por isso a NVI traduz muito bem a passagem quando diz; já que vocês  ressuscitaram com Cristo,... A importância desta afirmação consiste no fato de que as coisas que serão tratadas em seguida estão subordinadas a esta afirmação, que é a oração principal. O que será dito depois vem como conseqüência deste fato; Em primeiro lugar o apóstolo traz à consciência dos cristãos colossenses que estes estão unidos a Cristo pois já foram ressuscitados com Ele, e é por causa desta realidade que devem agir de modo a se identificarem com Cristo em seu modo de viver. A união com Cristo transforma a mente, o coração e a vontade do individuo. Por isso, somos mandados por Deus a fixar nossa ambição na busca de tudo que esteja relacionado com Cristo na sua exaltação. Isto aponta para o fato de que para o cristão ter uma vida que expresse bem seu relacionamento e sua união com Cristo é necessário que se tenha uma vida disciplinada e orientada para o Reino de Deus; as coisas do alto.
No entanto nos perguntamos; Quais são as coisas que estão na mente do apóstolo ao fazer esta afirmação?
Observamos isso de duas maneiras. Primeiro que estas são;
Coisas que nos levam a Cristo.
Buscai, ou, procurai. O verbo aqui traz a idéia de uma busca contínua, ou seja, deve ser um hábito para o cristão está buscando ou procurando as coisas do alto. Também transmite a idéia de esforço, perseverança. A ênfase aqui está no objeto buscado – as coisas do alto. Não é uma busca para descobrir e sim para obter. Uma vez que Cristo está sentado a direita do Pai, ele pode conceder qualquer dádiva que for necessária. Ele é a fonte de bênção. Mas o que são estas coisas do alto que o crente deve estar buscando? Pelo contexto podemos observar que as coisas do alto são opostas ao arbítrio humano. São coisas como as que estão alistadas em 3.12-14, como; compaixão, bondade, humildade, mansidão, paciência, capacidade de ajudar, perdoar, e, sobre tudo, o amor. Um coração com estes frutos não tem lugar para a satisfação da carne. As coisas do alto que os crentes são exortados a buscarem, são elementos demonstrados na prática da vida aqui na terra. Podemos perceber que a preocupação de Paulo é mostrar a maneira correta de cada crente, ali em Colossos, desenvolver seu relacionamento com Deus, e, como expressarem em suas vidas o relacionamento que tem com Deus por estarem unidos a Cristo.
Em segundo lugar, notamos que estas são;
Coisas que nos levam a comunhão com Deus.
Nada, ou ninguém mais, pode aproximar ou levar uma pessoa à presença de Deus a não ser o próprio Cristo que está à direita do Pai. Esta expressão é usada muitas vezes, inclusive pelo próprio Jesus, para expressar não apenas a íntima comunhão de Cristo com o Pai mas, principalmente, para destacar a autoridade do Filho junto ao Pai. Destaca sua posição de honra. E esta idéia ganha mais força quando percebemos que nesta epístola encontramos uma forte ênfase na supremacia de Cristo. Portanto, mais uma vez os cristãos colossenses são levados a considerarem a pessoa de Cristo como o único meio de levá-los a viver de maneira agradável diante de Deus, identificando-se com Cristo em seu modo de vida.

Imaginem vocês, uma igreja cheia de alegria, por ter conhecido o evangelho do Senhor Jesus Cristo.  Esta igreja enfrentava muito sofrimento sem se deixar vencer na luta. Alguns ali eram insultados e maltratados publicamente, enquanto outros participavam do sofrimento de irmãos que eram tratados desta maneira. Os crentes desta igreja se compadeciam e, de certa forma, participavam no sofrimento dos que se encontravam presos “por causa do evangelho.” E mesmo quando todos os seus bens eram confiscados, por causa da sua fé, eles suportavam tudo com alegria, pois sabiam que possuíam uma herança muito superior, que dura para sempre [Hb.10.32-34]. No entanto esta igreja enfrentava o mesmo perigo que cercava a igreja em Colossos, e que da mesma forma tem sido uma ameaça para nós hoje em dia. Muitos embaraços havia em volta daqueles crentes para que não corressem bem na vida cristã. E o pecado era também uma realidade que os envolviam. E a igreja precisava se libertar destas coisas. Precisava ter sucesso em sua carreira cristã. A igreja corria o risco de abandonar toda sua firmeza no evangelho e voltar-se para o ritualismo judaico, e até a suposta adoração a anjos. Mas nenhuma outra solução é apontada por Deus, para continuarem firmes em sua presença, se não o fato de que eles precisam fixar seus olhos na pessoa de Cristo, pois é dele que depende nossa fé, do começo ao fim [Hb.12.1-2].

É impressionante notarmos como muitos crentes em nossos dias tem criado diversos modos de se “relacionarem com Deus” procurando desenvolver sua vida cristã por meio de práticas e costumes que aprenderam ou herdaram de outras pessoas ou crenças, deixando de segui a orientação da palavra de Deus. O Senhor espera de nós não uma vida de rituais, vazios e infrutuosos, mas um compromisso verdadeiro com os princípios cristãos. Uma vida cristã autêntica, que expresse claramente nossa identificação com o Senhor Jesus Cristo.
Como você tem procurado desenvolver sua comunhão com Deus? Se identificando com Cristo em seu viver, expressando isso através da prática da vida cristã autêntica, ou vive como a maioria das pessoas que precisam de uma série de práticas ou rituais religiosos para “se sentirem bem espiritualmente”? Cristo é o único caminho para nos levar a um relacionamento perfeito com Deus, e isso com base em sua autoridade junto ao Pai. Portanto, é a esta verdade que eu e você devemos nos apegar.   

No entanto, pode ser que alguns ainda estejam se perguntando qual seria a maneira mais apropriada para se conseguir buscar as coisas celestiais, ou experimentar em sua vida tudo isso que acabamos de expor sobre a busca pelas coisas celestiais. Por isso queremos observar com os irmãos que o assunto não para por aqui. O texto continua nos falando da necessidade de nos identificarmos com Cristo em nosso viver. Portanto, agora nos é apresentado uma segunda atitude pela qual podemos está expressando nossa unidade com o Senhor Jesus.

II.  Devemos pensar nas coisas celestiais
Além de exortar os colossenses a buscarem as virtudes cristãs, experienciando-as em suas vidas, o apóstolo continua incentivando-os a focalizarem seus pensamentos para o alto. Esta é uma outra atitude que os levará a se identificar com Cristo em seu viver. É  por isso que o texto mostra que; 
Nossas mentes devem focalizar as regiões celestiais.
 Pensai”. O verbo significa muito mais do que um exercício mental, e tem pouco a ver com o estado emocional da pessoa. O que temos aqui é mais uma questão de motivação, já  que o motivo é o que determina uma linha de ação e a conduta do indivíduo. Quando o crente concentra seu pensamento apenas nas coisas que o cercam, deixando de refletir sobre a realidade do Reino de Deus, ou de focalizar a pessoa de Cristo como a Fonte e padrão da nossa vida, passa a adotar motivações ilegítimas, baseando toda sua vida e conduta em idéias e procedimentos humanos, e não em Cristo, o cabeça da igreja. Conseqüentemente perde de vista até os valores celestiais. E a realidade dos colossenses não era diferente. Por isso são orientados a inclinar suas mentes para o as regiões celestiais. 
Mas como isso poderá ser feito? O que de fato são as coisas do alto que devemos pensar?
O mesmo Paulo, em outro lugar (Fp. 4.8), declara; “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” [A Bíblia Anotada]. Estas coisas estão na mente do apóstolo, e são estas mesmas que deve ocupar as mentes dos crentes colossenses. De fato são elas que levarão a cada pessoa a se identificar com seu salvador, vivendo de maneira agradável diante de Deus. E a verdadeira motivação é o fato de estarmos unidos a Cristo.
Assim, ao pensar nas coisas celestiais, também não podemos esquecer que:
Nossos pensamentos devem está voltados para Deus.
Para termos um relacionamento verdadeiro com Deus, precisamos ter pensamentos corretos sobre sua pessoa e de como se dá esse relacionamento com Ele. Qual estilo de vida agrada a Deus? O que Ele espera de nós? Como espera que vivamos? Tais respostas não se encontram no padrão de vida secular, com seus estilos de vida desregrada, nem nos preceitos que se fundamentam nos pensamentos e tradições dos homens, que em vez de ajudar os crentes a viverem corretamente, acabam afastando-os dos verdadeiros princípios cristãos e de uma fé sadia na pessoa de Cristo. Sendo assim, Paulo exorta os colossenses a focalizarem suas mentes nas coisas celestiais, de modo que tenham pensamentos corretos sobre a pessoa de Deus e de como se relacionarem com Ele. O homem, quando vem a Cristo pela fé, se identificando com Ele em sua morte e ressurreição, passa a fazer parte da cidadania celestial. Deixa de pertencer a este mundo pecaminoso. Agora ele é apenas um peregrino na terra e cidadão dos céus. Estas são as razões pelas quais um peregrino deve ter suas ambições conscientemente vinculadas ao céu.
Esta verdade, e não os preceitos e tradições dos homens, deve motivar o crente a viver dignamente diante de Deus. É desastroso para a fé cristã segui os preceitos e rudimentos do mundo.
Certa vez o Senhor Jesus se encontrava com seus discípulos em um determinado momento em que eles estavam comendo. Porém, ali junto a eles se encontravam alguns lideres religioso, os quais se julgavam os guardiões da verdade ou da religião. Estes seguiam os ensinamentos que receberam dos antigos, ensinamentos estes que consistiam em práticas destinadas a ter uma “vida livre de impurezas”. Ao verem que os discípulos de Jesus não estavam observando tais ensinamentos, ou costumes, questionaram ao Senhor o motivo de não o fazerem. Ao que respondendo Jesus declara que eles, tais lideres, eram na verdade hipócritas, pois ensinavam doutrinas humanas como se fossem mandamentos de Deus enquanto que abandonavam o verdadeiro mandamento de Deus. Era isso que estavam fazendo aqueles lideres. Com seus ensinamentos, princípios ou tradições humanos, estavam substituindo a Palavra de Deus. Honravam a Deus apenas de boca, mas seus corações se encontravam longe do Senhor.

Só poderemos encontrar uma orientação genuína, de como ter uma vida que agrada a Deus, no evangelho do Senhor Jesus. Somente à luz da sua Palavra. O evangelho não apenas nos aproxima de Deus, através da pessoa de Jesus, mas também nos ensina a viver de modo agradável diante do Senhor. Para tanto é necessário que tenhamos nossa mente e coração voltado para Deus, para que ele esteja nos direcionando no caminho certo.
Qual tem sido sua motivação para o viver cristão? Com que você tem ocupado sua mente? Tem direcionado seus pensamentos para as coisas celestiais como; “aquilo que é  verdadeiro, respeitável, justo, puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama?” essas coisas devem ocupar nossas mentes. E nossa verdadeira motivação deve ser nossa união com Cristo.
Contudo, talvez alguns de nós temos procurado com maior ou menor intensidade vivenciar tais coisas, e, mesmo assim, não tem conseguido expressar em sua vida essa identificação com o Senhor. Por exemplo, quando olhamos para nossa vida percebemos o quanto temos falhado em imitar a Cristo em nosso viver, seja por palavras, seja por ações. O fato é que muitos estão perdendo esta identificação a cada dia. E neste ponto o texto nos apresenta uma realidade que impacta nossa vida.
Nos deparamos agora com uma verdade que confronta a todos nós. A terceira atitude que devemos tomar para está expressando nossa unidade com Cristo, de acordo com o texto bíblico, é a de rejeitar o mundanismo.

III. Devemos rejeitar o mundanismo:
Quando falamos em mundanismo, logo nos vem a mente questões de hábitos ou práticas que se recebe por influências do mundo que nos cerca e da mídia que bombardeia nossa mente com padrões de vida e práticas pecaminosas. No entanto, Podemos observar a questão do mundanismo em dois aspectos;
Primeiro, destacamos aqui a realidade de todo ser humano que é exatamente as inclinações que este tem para os desejos pecaminosos e que, segundo observamos, é evidente que a maioria dos colossenses possuíam uma bagagem de experiências do paganismo e tudo que envolvia este. Por isso havia o perigo de muitos ali retornarem ao paganismo com sua imoralidade (Cl 3.5-11).
Em segundo lugar, notamos que este problema, por não ser encarado e enfrentado à luz do evangelho de Cristo, estava levando a igreja a outro extremo. O segundo aspecto de mundanismo que podemos destacar aqui no texto surge exatamente como conseqüência do primeiro. É a maneira mundana de tratar o problema do pecado. Com a finalidade de combater o problema da vida desregrada que ameaçava a igreja, alguns falsos mestres estavam introduzindo na igreja heresias, como por exemplo; a falsa filosofia (Cl. 2.8), a ênfase no serimonialismo judaico (Cl. 2.11,16,17; 3.11). a adoração de anjos (1.16;2.15;2.18), e também o ascetismo (2.20-23), o que, conseqüentemente, negava a preeminência e a suficiência total de Cristo. Tudo isso acabaria levando a comunidade a desviar-se do verdadeiro cristianismo que tem na pessoa de Cristo o único e suficiente Salvador. Esta espécie de mundanismo é mais sutil do que se parece. Este é um tipo de dificuldade que acarreta uma vida centrada no homem, o que em vez de tratar do problema do pecado, pelo contrário, não tem poder nenhum de refrear as inclinações carnais ou pecaminosas, ao inverso, parece instigá-los mais. Os preceitos humanos tendem a descentralizar a pessoa de Jesus Cristo, desviando os crentes de um compromisso real com o evangelho e os princípios da Palavra de Deus. Não poderíamos considerar isso como um tipo de mundanismo? Talvez nosso conceito de mundanismo esteja por demais limitado.
Mas, como a igreja deve solucionar o problema? Como encarar a realidade do mundanismo? Podemos destacar aqui pelo menos três razões pelas quais devemos rejeitar o mundanismo. A primeira delas é:
Porque morremos em relação a ele.
Devemos observar que a maneira pela qual Paulo costuma orientar as igrejas, em suas epístolas, com relação ao abandono do pecado é conscientizando-as  de que o crente já morreu para o pecado (ex. Rm.6). E nesta epistola (2.20-23), o apóstolo descreve algumas coisas que aparecem como princípios elementares “deste mundo”, para o qual já morremos. Portanto, os colossenses devem considerar que  a situação do cristão agora é diferente. Ele morreu para estes rudimentos e é a consciência desse morrer com Cristo que levará o crente a viver de modo agradável a Deus, mortificando suas inclinações carnais (v.5).
Mas não é apenas isto que deve nos motivar a rejeitar o mundanismo. Outra razão é:
Porque nossa vida está guardada em Deus.
O termo; “morte ou morrer” é algo que não soa bem aos nossos ouvidos. No entanto é uma palavra que aparece com muita freqüência no N.T. expressando a nossa união com Cristo, tanto na sua morte quanto em sua ressurreição. Não apenas morremos com Cristo, mas fomos unidos a Ele inclusive com respeito à vida. Esta é a base da segurança cristã; nossa vida está “guardada com Cristo em Deus.” O sentido da palavra aqui trás a idéia de estar guardado em segurança, aguardando o momento de ser manifestado. Imagine você, uma pessoa com esta convicção precisaria de algum outro subterfugiu para a vida cristã autêntica? Já fazemos parte da realidade celestial. O que também mostra o fato de que, não faz sentido nos apegarmos a este mundo, enfatizando as coisas desta vida em detrimento dos valores celestiais. Ou até mesmo nos apegarmos a outros meios de nos achegarmos a Deus que não seja nosso Senhor Jesus Cristo.
Outra razão pela qual devemos rejeitar o mundanismo é:
 Porque  Cristo se manifestará.
A expectativa da volta de Cristo é um fator importantíssimo na vida cristã. Esta é a viva esperança que alimenta, ou melhor, fortalece a igreja do Senhor Jesus, levando-a a viver de modo digno do Senhor, firmando-se na fé e no amor cristão. E Paulo quer que os crentes de colossos saibam dessa verdade, que Ele, Cristo, é a nossa vida. E isso deve motiva-los a identificar-se com Cristo em sua maneira de viver. Pois foram unidos com Ele na semelhança da sua morte, para que andem em novidade de vida, na semelhança da sua ressurreição. 
Outra razão, e não menos importante, pela qual devemos rejeitar o mundanismo é;
Porque seremos manifestados com Ele (Cristo).
Este mundo, com seus atrativos, tem seduzido muitos crentes, os quais tem fracassado na fé e na caminhada cristã. No entanto a igreja do Senhor tem uma esperança firme. O salvo sabe que seu Senhor voltará, e quando isso acontecer, todos os remidos do Senhor serão manifestados com Ele. e mais; Seremos manifestados em glória. Esta certeza sobrepuja qualquer atrativo que o mundo pode oferecer. A certeza de que nada; nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados nem poderes, nem coisas do presente ou do futuro poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor. E por fim seremos manifestados juntamente com Ele em glória.                                                                                    O Senhor, através de sua Palavra, está desafiando a você neste momento a assumir um compromisso autêntico com Ele, e espera que cada um de nós venhamos expressar em nosso viver diário um modo de vida que mostre nossa identificação com seu Filho Jesus Cristo, por estarmos unidos a Ele. Por fazermos parte do seu povo, devemos ser imitadores de Deus como filhos amados.                                                                                                  Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e os homens. Sua obra redentora é eficaz e única, capaz de reconciliar  o homem pecador com o Pai celestial. O que precisamos para termos uma vida agradável diante de Deus não é uma serie de rituais ou ordenanças que se fundamentam em preceitos humanos e mundanos, mas sim, precisamos focalizar nossa mente e coração na pessoa de Cristo, buscando e pensando nas coisas celestiais, ou seja, as coisas que se relacionam com a realidade de seu reino, sabendo que nossa vida está inabalavelmente segura com Deus em Cristo Jesus.                                                                           Quanto a você, que não tem esta certeza, e que tem procurado refúgio para sua alma em vários lugares, e diversos meios religiosos, o Senhor te convida a confiar na pessoa de seu Filho Jesus Cristo. Em sua obra redentora. Pois Ele mesmo afirma; Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; “Ninguém vem ao Pai a não ser por mim.”

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